Cacau e suas funções para a qualidade de vida


 

e8c517_7f432c329c604fcc8430ab9cfcb024c2-mv2_d_6016_4000_s_4_2O fruto do cacaueiro (Theobroma cacau L.) e seus derivados são consumidos há muito tempo, em todo o mundo. Eles apresentam sabor peculiar e propriedades terapêuticas e medicinais em razão da sua excelente composição nutricional. No século XVI, os europeus utilizavam o cacau e o chocolate (líquido) como veículos de medicamentos.

O cacau contém maiores quantidades de compostos fenólicos e capacidade antioxidante do que outros alimentos de origem vegetal, como o chá-verde, chá-preto e vinho tinto. Os principais compostos fenólicos presentes nas sementes do cacau são flavonoides, procianidinas, quercetina, antocianinas, flavonas, catequinas e epicatequinas.

A atividade antioxidante dos compostos bioativos presentes no cacau tem sido mensurada em diversos estudos, indicando que, além da inibição dos efeitos deletérios dos radicais livres, essas substâncias, em especial as procianidinas, podem atuar como potentes inibidoras de inflamações agudas. Já as catequinas têm sido associadas ao aumento da atividade antioxidante, à elevação da concentração plasmática de ascorbato e ao aumento da resistência do LDL-colesterol à oxidação.

O alto teor de flavonoides e procianidinas do cacau demonstra reduzir o risco de doenças cardiovasculares e acidente vascular cerebral, isso, em parte, está relacionado à diminuição da agregação plaquetária e, portanto, à formação de coágulos, à redução dos processos inflamatórios, ao aumento dos níveis de óxido nítrico por reflexo da melhoria das funções endoteliais, ao efeito antioxidante e à redução da pressão arterial sistólica e diastólica.

Os flavonoides presentes no cacau contribuem para a diminuição significativa de rugosidade e descamação da superfície da pele, melhora da circulação sanguínea dérmica e fotoproteção endógena. Os polifenóis ainda têm sido associados à melhora da secreção e à sensibilidade à insulina por atenuar as respostas glicêmicas pós-prandial e em jejum, durante períodos de hiperglicemia.

As concentrações de metilxantinas, em destaque, a teobromina e cafeína, no cacau parecem igualmente exercer múltiplos benefícios. As metilxantinas inibem os receptores de adenosina, o que, em questão molecular, pode ser benéfico no controle de doenças respiratórias, já no cérebro, a ação bloqueadora resulta em maior atividade neuronal, assim, permitindo um tempo de vida maior a essas células.

O cacau ainda pode melhorar o controle do estresse, por ser fonte de triptofano, precursor da síntese de serotonina, neurotransmissor associado à sensação de bem-estar.

 

Fonte:www.vitaforscience.com.br

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